sexta-feira, 2 de dezembro de 2011




Um jovem senhor, viúvo já há alguns anos, vendo o seu único filho de oito anos teclando com um colega virtual pela Internet e movido pela sua solidão sentou-se em frente ao computador, depois que seu filho foi dormir, entrando em um site à procura de alguém para conversar e, nestas coincidências da vida, do outro lado havia uma jovem senhora com a mesma intenção.
Foi amor ao primeiro contato, talvez devido à carência que ambos estavam sentindo e tornaram-se cúmplices um do outro sem nem sequer terem idéia de como eram fisicamente. Depois de muitos meses, numa de suas viagens a negócios quando ele iria passar próximo a cidade onde morava a jovem senhora, insistiu para conhecê-la. Ela demonstrou medo, pois estavam tão ligados que não queria que nada colocasse em risco aquilo que estavam vivendo devido seu receio de não atender a expectativa do homem por quem estava apaixonada. Depois de muita insistência, lá foi ele com uma dúzia de rosas e a caixa do chocolate que ela mais gostava e que o havia confidenciado no primeiro contato. Ao tocar a campainha, atendeu uma garotinha de aproximadamente 10 anos, pedindo-lhe que entrasse e aguardasse sua mãe na sala.
Ela entrou de cadeiras de rodas, acanhada, e ao vê-lo deixou cair a primeira lágrima, pois se encantou com o homem e ao mesmo tempo veio a sensação de que não haveria um segundo encontro, mas a resposta dele fez toda a diferença:

- Perdoe-me o egoísmo, mas ao vê-la nesta cadeira, me veio a certeza de que nunca conseguirás fugir de mim e isto é tudo o que eu mais quero.

    Ele não poderia ter escolhido melhor frase para acalmar o coração da jovem senhora que vivia naquele momento um conto de fadas, sem perceber que para ele era ela a princesa da história.

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