Ah se eu pudesse voltar e apagar as marcas que fiz
No tronco dos flamboyants da minha cidade
Ah! se houvesse ao menos um
Para me desculpar dessa maldade
Cortaram e fizeram lenha do que havia de mais belo por lá
Não cortaram apenas os meus flamboyants
Apagaram a nossa historia e
Mataram a primavera daquele lugar.
Minha rua deixou de ser boulevard dos flambolyants
É apenas uma rua cujo nome terá que ser mudado
Será uma heresia chamá-la de boulevard
Se não há mais nenhum deles por lá
Não houve respeito pela vida nem pela beleza
Numa sessão obscura, decidiram alargar a rua
De alameda passou a ser avenida
E de linda passou a ser feia
Que saudade dos floridos flamboyants!
O progresso faz isso, destrói o belo.
Olá, Anderson. Há quanto tempo não ouço essa palavra "flamboyant". Reativaste minhas lembranças. Muito legal o seu blog. Parabéns e muito sucesso. Grande abraço.
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